História de Encantar V
Branca de Neve
Era uma vez, num país muito distante, uma rainha muito bonita que vivia num grande castelo. Ela gostava muito de coser a roupa do rei e, para isso, costumava sentar-se à janela do seu quarto. Daqui, ela podia ver a neve que caia no jardim...
Um certo dia, a rainha não teve cuidado e picou-se na agulha de coser a roupa. Três gotas de sangue vermelho caíram na camisola que estava a costurar.
E foi, então, que ela pensou:
- Gostava tanto de ter uma menina com a pele branca como a neve, com os lábios vermelhos como o sangue e com uns lindos cabelos pretos!
E não é que, passado alguns meses, a rainha deu à luz uma linda menina?! Branca de Neve foi o nome escolhido para o tão desejado bebé...
Só que, de repente, a rainha ficou muito doente e acabou por morrer. Entretanto, um ano se passou e o rei voltou a casar...
Mas a nova rainha não era nada simpática. Pelo contrário, era muito má para todas as pessoas e era muito vaidosa. O que ela gostava era de passar os dias a pentear-se, a experimentar roupa e a pintar-se. E sabem o que é que ela tinha?
Um espelho mágico...
Todos os dias a rainha má perguntava ao espelho:
- Espelho, espelho meu, há alguém mais bela do que eu?
E o espelho dizia:
- Tu és a mais bela, minha rainha!
Os anos passaram e Branca de Neve foi crescendo. Aos sete anos de idade, era já uma linda menina...também muito vaidosa e muito gulosa!!!!
Um dia, a rainha má foi, mais uma vez, perguntar ao espelho se havia alguma mulher mais bonita do que ela.
Para seu grande espanto, o espelho respondeu-lhe que sim:
- É a Branca de Neve!
A rainha ficou muito zangada e, cheia de ciúmes, mandou chamar o seu caçador e disse-lhe:
- Leva a Branca de Neve para a floresta e mata-a; depois traz-me o seu coração como prova de que fizeste tudo bem.
E lá foi o caçador com a Branca de Neve para a floresta...
Só que ele era muito bom e, por isso, avisou a menina de que era melhor ela fugir porque a rainha queria fazer-lhe mal.
E assim foi: o caçador matou um javali para levar o coração à rainha má e a Branca de Neve fugiu de casa, muito triste e assustada.
A menina andou e andou pela floresta até que encontrou uma cabana de madeira muito bonita...
Branca de Neve entrou e viu uma grande mesa com sete cadeiras, sete pratos e sete colheres. Cheia de fome, a menina não conseguiu resistir e comeu a sopa que estava nos pratos. Depois, como estava muito cansada, decidiu ir deitar-se numa das sete camas que encontrou.
Já era de noite quando os donos da casa chegaram.
Eram sete anões, muito simpáticos, que trabalhavam nas minas da montanha. Quando eles viram os pratos vazios, ficaram muito espantados e chateadíssimos!
- Quem comeu a nossa sopa? Quem se sentou nas nossas cadeiras?
Foi quando um dos anões olhou para a cama e descobriu Branca de Neve a dormir.
Mas nenhum a quis acordar...
No dia seguinte, a menina decidiu contar a sua história aos sete anões.
Logo ficaram muito amigos e decidiram que a Branca de Neve podia lá ficar a viver com eles.
Entretanto, o tempo foi passando...e a Branca de Neve cada vez ficava mais linda.
Um dia, a rainha má decide fazer a pergunta do costume ao seu espelho mágico. E o que foi que ele lhe respondeu?
- Há alguém mais belo do que tu, minha rainha. É a Branca de Neve!
A rainha má ficou muito zangada e decidiu ir à procura da menina.
Para isso, vestiu-se de velhinha e começou a bater à porta de todas as casas. Certa vez, a rainha chegou a casa dos sete anões...
Branca de Neve, muito curiosa, decidiu abrir a porta, apesar dos anões a terem avisado para não o fazer, e começou a falar com a simpática senhora. Esta quis-lhe oferecer um colar de ouro para pôr ao pescoço. Muito contente, Branca de Neve aceitou o presente. Só que a rainha apertou o colar com tanta força que a menina acabou por desmaiar...
- Agora sou eu outra vez a mulher mais bonita, gritou a rainha.
E, dito e feito, desatou a fugir. Mas os sete anões chegaram a tempo de salvar Branca de Neve... Só que a rainha má descobriu, mais uma vez, que a menina não tinha morrido e que estava bem junto dos sete anões. Desta vez, a rainha vestiu-se de vendedora de fruta e voltou à cabana na floresta. E, mais uma vez, a Branca de Neve não resistiu aos encantos da senhora...
- Queres uma linda maçã, minha menina?
Branca de Neve disse logo que sim, e gulosa, deu uma enorme trincadela na maçã. Caiu desmaiada no chão, engasgada com um bocadão de maçã entalada na garganta .E a rainha fugiu a rir...ao ver a enteada inerte pela asfixia.
Ao fim da tarde, os anões voltaram e descobriram a menina no chão. Tentaram de tudo, mas em vão...
Branca de Neve estava morta!
Muito tristes e a chorar, os anões puseram-na numa urna de vidro e levaram-na para a floresta. Muitos animais, de quem Branca de Neve gostava muito, vieram chorar perto dela...
Enquanto os anos passavam, a menina continuava na urna e ia crescendo até se transformar numa linda mulher!
Um dia, um belo príncipe estava a passar pela floresta e viu a Branca de Neve.
Muito impressionado pela sua beleza, o rapaz queria levar a urna consigo...
- Não damos a urna a ninguém, disse um dos anões. Mas como tiveram muita pena do príncipe, os anões decidiram dar-lhe a urna.
Este chamou logo os seus criados para o ajudarem... Mas um deles, sem querer e bebado que nem um cacho, acabou por tropeçar numa pedra.
E lá foi a urna pelos ares, catapultando a Branca de Neve, que caíu de traseiro no chão térreo da floresta.
E foi quando o bocadão de maçã que a Branca de Neve tinha trincado alarvemente saltou da sua boca...
Para espanto de todos, ela acordou:
- Onde estou?
- A salvo! - respondeu o príncipe.
- Queres casar comigo e ser a minha rainha?
Daí até ao casamento foi tudo muito rápido...e Branca de Neve deu à luz um caroço de maçã.
Todos foram convidados e a festa durou três longos anos. Foram proibidas as macieiras. Em sua vez plantaram-se bananeiras.
Moral da história:
A vaidade não faz mal. A gula é mortal. Se a tua madrasta te der maçãs, espeta-lhe um banano!
Um certo dia, a rainha não teve cuidado e picou-se na agulha de coser a roupa. Três gotas de sangue vermelho caíram na camisola que estava a costurar.
E foi, então, que ela pensou:
- Gostava tanto de ter uma menina com a pele branca como a neve, com os lábios vermelhos como o sangue e com uns lindos cabelos pretos!
E não é que, passado alguns meses, a rainha deu à luz uma linda menina?! Branca de Neve foi o nome escolhido para o tão desejado bebé...
Só que, de repente, a rainha ficou muito doente e acabou por morrer. Entretanto, um ano se passou e o rei voltou a casar...
Mas a nova rainha não era nada simpática. Pelo contrário, era muito má para todas as pessoas e era muito vaidosa. O que ela gostava era de passar os dias a pentear-se, a experimentar roupa e a pintar-se. E sabem o que é que ela tinha?
Um espelho mágico...
Todos os dias a rainha má perguntava ao espelho:
- Espelho, espelho meu, há alguém mais bela do que eu?
E o espelho dizia:
- Tu és a mais bela, minha rainha!
Os anos passaram e Branca de Neve foi crescendo. Aos sete anos de idade, era já uma linda menina...também muito vaidosa e muito gulosa!!!!
Um dia, a rainha má foi, mais uma vez, perguntar ao espelho se havia alguma mulher mais bonita do que ela.
Para seu grande espanto, o espelho respondeu-lhe que sim:
- É a Branca de Neve!
A rainha ficou muito zangada e, cheia de ciúmes, mandou chamar o seu caçador e disse-lhe:
- Leva a Branca de Neve para a floresta e mata-a; depois traz-me o seu coração como prova de que fizeste tudo bem.
E lá foi o caçador com a Branca de Neve para a floresta...
Só que ele era muito bom e, por isso, avisou a menina de que era melhor ela fugir porque a rainha queria fazer-lhe mal.
E assim foi: o caçador matou um javali para levar o coração à rainha má e a Branca de Neve fugiu de casa, muito triste e assustada.
A menina andou e andou pela floresta até que encontrou uma cabana de madeira muito bonita...
Branca de Neve entrou e viu uma grande mesa com sete cadeiras, sete pratos e sete colheres. Cheia de fome, a menina não conseguiu resistir e comeu a sopa que estava nos pratos. Depois, como estava muito cansada, decidiu ir deitar-se numa das sete camas que encontrou.
Já era de noite quando os donos da casa chegaram.
Eram sete anões, muito simpáticos, que trabalhavam nas minas da montanha. Quando eles viram os pratos vazios, ficaram muito espantados e chateadíssimos!
- Quem comeu a nossa sopa? Quem se sentou nas nossas cadeiras?
Foi quando um dos anões olhou para a cama e descobriu Branca de Neve a dormir.
Mas nenhum a quis acordar...
No dia seguinte, a menina decidiu contar a sua história aos sete anões.
Logo ficaram muito amigos e decidiram que a Branca de Neve podia lá ficar a viver com eles.
Entretanto, o tempo foi passando...e a Branca de Neve cada vez ficava mais linda.
Um dia, a rainha má decide fazer a pergunta do costume ao seu espelho mágico. E o que foi que ele lhe respondeu?
- Há alguém mais belo do que tu, minha rainha. É a Branca de Neve!
A rainha má ficou muito zangada e decidiu ir à procura da menina.
Para isso, vestiu-se de velhinha e começou a bater à porta de todas as casas. Certa vez, a rainha chegou a casa dos sete anões...
Branca de Neve, muito curiosa, decidiu abrir a porta, apesar dos anões a terem avisado para não o fazer, e começou a falar com a simpática senhora. Esta quis-lhe oferecer um colar de ouro para pôr ao pescoço. Muito contente, Branca de Neve aceitou o presente. Só que a rainha apertou o colar com tanta força que a menina acabou por desmaiar...
- Agora sou eu outra vez a mulher mais bonita, gritou a rainha.
E, dito e feito, desatou a fugir. Mas os sete anões chegaram a tempo de salvar Branca de Neve... Só que a rainha má descobriu, mais uma vez, que a menina não tinha morrido e que estava bem junto dos sete anões. Desta vez, a rainha vestiu-se de vendedora de fruta e voltou à cabana na floresta. E, mais uma vez, a Branca de Neve não resistiu aos encantos da senhora...
- Queres uma linda maçã, minha menina?
Branca de Neve disse logo que sim, e gulosa, deu uma enorme trincadela na maçã. Caiu desmaiada no chão, engasgada com um bocadão de maçã entalada na garganta .E a rainha fugiu a rir...ao ver a enteada inerte pela asfixia.
Ao fim da tarde, os anões voltaram e descobriram a menina no chão. Tentaram de tudo, mas em vão...
Branca de Neve estava morta!
Muito tristes e a chorar, os anões puseram-na numa urna de vidro e levaram-na para a floresta. Muitos animais, de quem Branca de Neve gostava muito, vieram chorar perto dela...
Enquanto os anos passavam, a menina continuava na urna e ia crescendo até se transformar numa linda mulher!
Um dia, um belo príncipe estava a passar pela floresta e viu a Branca de Neve.
Muito impressionado pela sua beleza, o rapaz queria levar a urna consigo...
- Não damos a urna a ninguém, disse um dos anões. Mas como tiveram muita pena do príncipe, os anões decidiram dar-lhe a urna.
Este chamou logo os seus criados para o ajudarem... Mas um deles, sem querer e bebado que nem um cacho, acabou por tropeçar numa pedra.
E lá foi a urna pelos ares, catapultando a Branca de Neve, que caíu de traseiro no chão térreo da floresta.
E foi quando o bocadão de maçã que a Branca de Neve tinha trincado alarvemente saltou da sua boca...
Para espanto de todos, ela acordou:
- Onde estou?
- A salvo! - respondeu o príncipe.
- Queres casar comigo e ser a minha rainha?
Daí até ao casamento foi tudo muito rápido...e Branca de Neve deu à luz um caroço de maçã.
Todos foram convidados e a festa durou três longos anos. Foram proibidas as macieiras. Em sua vez plantaram-se bananeiras.
Moral da história:
A vaidade não faz mal. A gula é mortal. Se a tua madrasta te der maçãs, espeta-lhe um banano!